Provei ontem o Alvarinho Quinta do Seival 2012, feito pela Miolo no município de Candiota, Campanha Gaúcha. Quem diria que o Brasil faria Alvarinhos! E esse ganhou tipicidade tupiniquim, com a predominância de notas olfativas de frutas tropicais. Em boca, conjugou agradável frescor e maciez, esta última resultante da fermentação e estágio do vinho por 10 meses em barricas novas de carvalho francês, sofrendo sucessivas bâtonnages (agitação das borras finas pós-fermentativas). Um processo menos comum no Minho e na Galícia, as grandes pátrias do Alvarinho. Mas também utilizado por alguns enólogos, que fermentam e estagiam seus Alvarinhos em madeira, em busca de outros estilos. O resultado, no caso desse Miolo, é um vinho gostoso, que harmonizou muito bem com uma "Quenelle de Peixe em Bisque de Camarões", preparado pela chef Joyce Francisco e sua equipe, no Joy Joy Bistrot, em Florianópolis. Uma noite em que foram apresentados por Adriano Miolo vários vinhos da vinícola, entre eles o Shiraz Testardi 2012, do Vale do São Francisco, e o Lote 43 safra 2011, da Serra Gaúcha. O jantar, em toda sequência, estava muito saboroso.
Sou fã da Alvarinho. Concordo com o crítico português Rui Falcão: essa é uma das grandes uvas brancas do mundo, ao lado da Chardonnay, Sauvignon, Chenin Blanc e Gewürztraminer. No Minho seus vinhos são frutados, cítricos, florais e minerais, com boca fresca e intensa. Na Galícia, são frescos, frutados, cítricos, igualmente intensos. Já provei Alvarinhos feitos no Douro e até no Alentejo. O Uruguai, mais especificamente a família Bouza, faz um Alvarinho muito gostoso também aqui pelo Cone Sul. Uma casta que envelhece muito bem.
Tive a honra de poder integrar o juri do Alvarinho International Wine Challenge 2011, realizado em Melgaço, no Minho, Portugal. Numa degustação, dentro da programação, fomos brindados com Alvarinhos com idades de até 19 anos (matéria "Alvarinho, Vinhos com Vocação para a Guarda", no joaolombardo.blogspot.com). Entre os vinhos estavam algumas safras do Soalheiro e Dona Paterna. Todos fantásticos. Minerais, provocativos, intensos e com a acidez muito viva. Gosto muito dos Alvarinhos de Anselmo Mendes, um dos enólogos portugueses que conhecem profundamente e trabalham muito bem as qualidades dessa casta. Aliás, Anselmo anda pela Campanha Gaúcha e pela serra de Santa Catarina, onde presta assessoria para as vinícolas da família Hermann, proprietária da importadora Decanter, de Blumenau. Então, vou fazer uma torcida: que venham mais Alvarinhos brasileiros para, ao lado dos vinhos de além mar, possibilitarnos conhecer as várias características dessa uva pelo mundo!
Provei ontem o Alvarinho Quinta do Seival 2012, feito pela Miolo no município de Candiota, Campanha Gaúcha. Quem diria que o Brasil faria Alvarinhos! E esse ganhou tipicidade tupiniquim, com a predominância de notas olfativas de frutas tropicais. Em boca, conjugou agradável frescor e maciez, esta última resultante da fermentação e estágio do vinho por 10 meses em barricas novas de carvalho francês, sofrendo sucessivas bâtonnages (agitação das borras finas pós-fermentativas). Um processo menos comum no Minho e na Galícia, as grandes pátrias do Alvarinho. Mas também utilizado por alguns enólogos, que fermentam e estagiam seus Alvarinhos em madeira, em busca de outros estilos. O resultado, no caso desse Miolo, é um vinho gostoso, que harmonizou muito bem com uma "Quenelle de Peixe em Bisque de Camarões", preparado pela chef Joyce Francisco e sua equipe, no Joy Joy Bistrot, em Florianópolis. Uma noite em que foram apresentados por Adriano Miolo vários vinhos da vinícola, entre eles o Shiraz Testardi 2012, do Vale do São Francisco, e o Lote 43 safra 2011, da Serra Gaúcha. O jantar, em toda sequência, estava muito saboroso.
Sou fã da Alvarinho. Concordo com o crítico português Rui Falcão: essa é uma das grandes uvas brancas do mundo, ao lado da Chardonnay, Sauvignon, Chenin Blanc e Gewürztraminer. No Minho seus vinhos são frutados, cítricos, florais e minerais, com boca fresca e intensa. Na Galícia, são frescos, frutados, cítricos, igualmente intensos. Já provei Alvarinhos feitos no Douro e até no Alentejo. O Uruguai, mais especificamente a família Bouza, faz um Alvarinho muito gostoso também aqui pelo Cone Sul. Uma casta que envelhece muito bem.
Tive a honra de poder integrar o juri do Alvarinho International Wine Challenge 2011, realizado em Melgaço, no Minho, Portugal. Numa degustação, dentro da programação, fomos brindados com Alvarinhos com idades de até 19 anos (matéria "Alvarinho, Vinhos com Vocação para a Guarda", no joaolombardo.blogspot.com). Entre os vinhos estavam algumas safras do Soalheiro e Dona Paterna. Todos fantásticos. Minerais, provocativos, intensos e com a acidez muito viva. Gosto muito dos Alvarinhos de Anselmo Mendes, um dos enólogos portugueses que conhecem profundamente e trabalham muito bem as qualidades dessa casta. Aliás, Anselmo anda pela Campanha Gaúcha e pela serra de Santa Catarina, onde presta assessoria para as vinícolas da família Hermann, proprietária da importadora Decanter, de Blumenau. Então, vou fazer uma torcida: que venham mais Alvarinhos brasileiros para, ao lado dos vinhos de além mar, possibilitarnos conhecer as várias características dessa uva pelo mundo!
Sou fã da Alvarinho. Concordo com o crítico português Rui Falcão: essa é uma das grandes uvas brancas do mundo, ao lado da Chardonnay, Sauvignon, Chenin Blanc e Gewürztraminer. No Minho seus vinhos são frutados, cítricos, florais e minerais, com boca fresca e intensa. Na Galícia, são frescos, frutados, cítricos, igualmente intensos. Já provei Alvarinhos feitos no Douro e até no Alentejo. O Uruguai, mais especificamente a família Bouza, faz um Alvarinho muito gostoso também aqui pelo Cone Sul. Uma casta que envelhece muito bem.
Tive a honra de poder integrar o juri do Alvarinho International Wine Challenge 2011, realizado em Melgaço, no Minho, Portugal. Numa degustação, dentro da programação, fomos brindados com Alvarinhos com idades de até 19 anos (matéria "Alvarinho, Vinhos com Vocação para a Guarda", no joaolombardo.blogspot.com). Entre os vinhos estavam algumas safras do Soalheiro e Dona Paterna. Todos fantásticos. Minerais, provocativos, intensos e com a acidez muito viva. Gosto muito dos Alvarinhos de Anselmo Mendes, um dos enólogos portugueses que conhecem profundamente e trabalham muito bem as qualidades dessa casta. Aliás, Anselmo anda pela Campanha Gaúcha e pela serra de Santa Catarina, onde presta assessoria para as vinícolas da família Hermann, proprietária da importadora Decanter, de Blumenau. Então, vou fazer uma torcida: que venham mais Alvarinhos brasileiros para, ao lado dos vinhos de além mar, possibilitarnos conhecer as várias características dessa uva pelo mundo!